Representou o auge das transformações culturais iniciadas no século XIV pelo movimento renascentista.
O movimento das luzes assentava no pressuposto de que o Homem, desde que iluminado pela razão, conseguiria alcançar, não só o verdadeiro conhecimento, mas também a felicidade e a liberdade.
Os iluministas defendiam:
- o acesso à educação, uma vez que esta era um instrumento excepcional, capaz de dotar os indivíduos de um espírito crítico, que lhes possibilitava não só sair da ignorância, como também libertarem-se da autoridade medieval, do obscurantismo que lhes vinha guiando o espírito, rumo à liberdade de pensamento;
- uma melhoria significativa das condições de vida das populações em geral;
- a conquista da liberdade, da felicidade, da tolerância e da igualdade perante a lei, em detrimento da acção repressiva que se sentia desde a fundação da Inquisição.
Os iluministas, guiados pelas ideias de progresso e desenvolvimento, criticavam os regimes absolutistas enquanto limitadores do desenvolvimento dos países.
Política - Absolutismo (Defesa do princípio de separação de poderes; executivo: rei; legislativo: cortes ou assembleia; judicial: tribunais;)
Economia - Mercantilismo (Liberdade económica)
Social - Sociedade de Ordens (Defesa de princípios; liberdade de igualdade)
Difusão dos ideais iluministas:
Academias
Maçonarias
Enciclopédias
Salões, Cafés e Clubes
Os ideais iluministas só chegaram ao território português em meados do século XVIII.
Este atraso de Portugal prendeu-se com o facto de o ensino se encontrar nas mãos dos Jesuítas e sujeito à repressão da Inquisição, que boicotava a entrada de novas teorias no cenário cultural português temendo perder a autoridade.
No decorrer do século XVIII, a situação revelou sinais de mudança, devido à intensa pressão exercida pelos estrangeirados, junto de D.José I.
Pensadores Filósofos:
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