O Renascimento foi um movimento de renovação cultural que se iniciou em Itália, no século XV.
Este movimento assenta no regresso aos ideais da Antiguidade Clássica e conduziu o Homem a uma nova mentalidade que tem como bases novos valores, como o individualismo, o espírito crítico e o antropocentrismo.
As principais características do espírito renascentista são: o humanismo, o naturalismo e o classicismo.
O apurado espírito crítico do Homem renascentista possibilitou um alargamento do conhecimento da Natureza e concretizou – se em áreas como a medicina, botânica, matemática e geografia.
Portugal também contribuiu para o enriquecimento das ciências por intermédio de figuras como Duarte Pacheco Pereira, Garcia da Orta, Pedro Nunes, entre outros.
Damião de Góis e Luís de Camões destacaram-se enquanto humanistas.
A arte renascentista, inspirando-se nos modelos clássicos, reflecte uma tendência para o naturalismo, o racionalismo, o equilíbrio e a harmonia de proporções.
Em Portugal, neste período, surge o estilo Manuelino com a particularidade de associar edifícios de estrutura gótica elementos decorativos relacionados com a expansão marítima e símbolos nacionais.
As críticas dirigidas à Igreja Católica por Martinho Lutero, durante o século XVI, originaram o nascimento do Protestantismo.
O avanço protestante ganha força com o aparecimento de três confissões protestantes diferentes: o Luteranismo, o Calvinismo e o Anglicanismo.
A igreja Católica, reunida no Concílio de Trento, inicia, em simultâneo, um movimento de Reforma interna e Contra-Reforma.